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O caminho da dependência: um lembrete de coragem para pais e mães vacilantes (como eu)

  • liviashumiski
  • 4 de dez. de 2020
  • 5 min de leitura

É na Palavra de Deus que encontramos incomparável esperança e encorajamento. E em meio a tantas e tantas promessas que revelam o caráter fiel de Deus, podemos depositar nossa fé nEle, como pais, como filhos e como seus servos.

Francis Schaeffer baseava seu ministério em L’abri no seguinte lema “Respostas honestas para perguntas honestas”. Certa vez um aluno lhe perguntou: “Como posso saber que a Bíblia é verdadeira?”. Ele respondeu: “Viva o que ela diz e saberás que é verdadeira”.


“Provai e vede que o Senhor é bom“ (Salmo 34)

Podemos andar em direção a Palavra de Deus. Podemos pisar sobre cada uma dessas palavras. Ela é nossa regra de fé e prática.


Portanto, se eu puder dar uma palavra de conselho a pais, primariamente, é que encharquem, banhem, mergulhem suas vidas, seu lar, sua maternidade e sua paternidade na Palavra e com a Palavra de Deus.


Porque se a Palavra de Deus é Verdade, isso muda tudo. Implica que ela deve ser vivida e isso é o que impactará a vida dos nossos filhos. Uma fé que é proclamada, mas uma fé que é vivida.


Há momento de preparação, de gestação e ele é muito especial. Desde a surpresa da notícia, as expectativas, as realidades. Diante de tudo isso também nascem as ansiedades e preocupações. Buscamos nos preparar, buscamos conhecimento, buscamos experiência, mas há uma pergunta essencial que não sai da mente e principalmente do coração:

“Será que eu darei conta?”

E a resposta é: Não, você não dará.


Primeiro, porque aprendemos a ser pais e mães, sendo pais e mães. Aprendemos vivendo. Aprendendo sendo.


Mas, também, porque assim como o é em nossa vida cristã, assim também o é com os filhos. Deus não nos deixa por nossa própria conta.


Deus nos dá filhos, que são uma benção e herança do Senhor. Mas Ele não opera este milagre e então nos deixa sozinhos nessa jornada.

Nós podemos confiar no fato de que Deus está conosco em todo tempo! (Salmo 23; Isaias 43)

E mais do que isso, é nesse caminho da maternidade (e paternidade) que também encontramos um caminho de santificação. E, portanto, encontramos o caminho da Graça de Deus, que nos ensina, nos molda desde agora, em cada fralda trocada, cada noite mal dormida, cada sorriso em dias mais difíceis e dias mais alegres.


Certamente Deus está quebrando e moldando nosso coração neste caminho.


Temos, então, diante de nós uma escolha: o caminho da AUTOSSUFICIÊNCIA ou o caminho da FÉ e DEPENDÊNCIA.

“Sem mim nada podeis fazer.” João 15:5

O que Jesus quis dizer com este verso acima? Ele quis dizer exatamente isso! Sem mim, nada podem fazer.


Para uma mãe (e um pai) discípulos de Cristo não há um mínimo espaço para a “autossuficiência”. É DEPENDÊNCIA TOTAL.


Mas não nos enganemos. Lutaremos sempre contra nosso enganoso coração que insiste em seguir por sua própria conta.

É o Senhor que, por Graça e misericórdia, nos revela nossas tão grandes limitações e nosso pecado de autonomia e, então, na maternidade nos coloca de joelhos. Ou melhor, nosso coração de joelhos.


Vejam algo que podemos desfrutar uma vida toda! Ter filhos é sempre ter motivos de oração. E se há motivos de oração, há motivos para orar! Quanto mais motivos, mais oração! A maternidade deve nos manter aos pés do Senhor!


Da mesma forma que nos coloca diante da fé. Dessa fé que é um instrumento para lançarmos nossa confiança sobre cada uma das promessas de Deus pra nós e para os nossos filhos em Cristo!


A fé que crê: estamos em Cristo!


Não é em vão que na sequência final da carta de Paulo aos filipenses ele reafirma uma só prática: façam tudo no Senhor!


Alegrem-se no Senhor; permaneçam firmes no Senhor; vivam em harmonia no Senhor; guarde a mente e o coração no Senhor.


E então ele proclama o mesmo que Jesus disse em João 15:5 (“Sem mim nada podeis fazer”), afirmando: “Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fil.4:13)


A prática de Paulo era a prática da dependência total e essa prática deve ser a prática para nossas vidas. É fazer no Senhor, descansar no Senhor, esperar no Senhor, tudo no Senhor.


Isso tudo quer dizer que o Caminho da dependência para a maternidade nos livra das lágrimas? Não. Talvez as lágrimas sejam até mais abundantes (Salmo 126). Afinal, é sempre um caminho de morrer para si mesmo. Porque é Deus nos moldando, nos quebrando, nos tirando do centro.


Assim, apenas um coração quebrantado será capaz, no Senhor, de não privar o filho da correção e da disciplina. Mas com a mesma Graça e misericórdia que o Pai celestial aplica a nós, o faremos com os filhos. Ele corrige os filhos a quem ama.


A maternidade (e a paternidade), nos tira de nossa zona de conforto. É sempre uma preocupação em torno disso: “será que vou conseguir dormir uma noite inteira novamente?; será que vou fazer o que quero, quando quero, como quero novamente?”


A questão é que saímos de nossa zona de conforto para sermos levados ao real conforto. O Senhor nos dá dEle mesmo e não há nada neste mundo que se compare ao real conforto que encontramos no próprio Deus.

Todos esses pequenos e passageiros confortos que encontramos aqui, são fumaça e nada diante daquilo que podemos experimentar em Deus. Portanto, por causa da maternidade, você não será mais a mesma.


Por fim, é disso que se trata nesta jornada: nossos filhos se tornam expectadores de nossa vida de fé.


E nossa fé em Cristo gerará um impacto em suas vidas não primeiramente por aquilo que sabemos e conhecemos da fé. Mas por como nossa fé em Cristo nos guia no Caminho. No levantar, no sentar, no deitar, no falar. Como em Deuteronômio 6, devemos persistir na Palavra com nossos filhos, inculcar, enquanto vivemos!


Nossa vida não é uma seleção das melhores fotos que escolhemos para postar nas redes sociais. Nossa vida é um filme sem cortes, sem edição, sem filtro. São os melhores e os piores dias, ou os dois no mesmo dia.

Não existe melhor biógrafo do que o próprio Deus. Olhe para os relatos bíblicos. Deus escolheu não esconder os piores dias de seus “heróis e heroínas”. Porque são nos piores dias que a Graça de Deus brilha mais. Que Sua glória é vista na vida de pecadores salvos pela Graça.


É justamente nos dias em que falhamos, e então nos humilhamos em arrependimento diante de Deus que nos concede Graça e perdão, que nossos filhos aprendem mais sobre quem é o nosso Deus. O Deus em quem eles também podem encontrar refúgio por meio de Cristo! É a Graça que educa. (Tito 2)


O caminho da autossuficiência tem sob perspectiva apenas acertar. E então empenhamos todo esforço nisso. Mas é no fundo um caminho de autoglorificação. E fazemos de nossos filhos nossos troféus, nosso certificado de aprovação. O fim é frustração.


Já o caminho da dependência também visa acertar e também empenha todo esforço nisso. Mas não perde de perspectiva que não somos suficientes, que vamos falhar. Por isso, o que não perdemos de perspectiva é a Graça de Deus. Ela nos carrega neste caminho que dá glória a Ele, somente a Ele. E então permanecemos neste caminho, levando nossos filhos como troféus, mas eles não são nossos troféus.


Carregamos os troféus da Graça em direção aquele único que é digno de recebê-los: o Vencedor, Jesus Cristo o Senhor!

“Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto se não permanecerem em mim. “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” João‬ ‭15:4-5‬ ‭

Prossiga na Suficiência de Cristo!



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